AGONIZANDO

A UEZO – Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste – , em Campo Grande, vem agonizando a quase duas décadas, sem infraestrutura física e organizacional. Falta um plano de carreiras para seus funcionários e um campus, além de receber os duodécimos, ferramenta financeira prevista em lei, imprescindível à boa gestão financeira da instituição. Docentes não podem se dedicar plenamente à atividade de ensinar e pesquisar, as instalações são emprestadas pela Escola Normal Sara Kubitschek e falta dinheiro para despesas básicas.

Enquanto isso, os deputados assistem a “banda passar”, principalmente Lucinha, Cel. Jairo que se intitula o “Pai da Criança”, o dissidente Jorge Felippe Neto e Márcio Gualberto, todos eleitos com os votos da região.

Nenhum deles se sensibilizam com a frustação de jovens e adolescente da região que um dia acreditaram que teriam uma universidade para lhes prepararem para uma profissão honrosa e uma participação efetiva no desenvolvimento da Zona Oeste.

Até hoje, nenhum discurso ou atitude efetiva partindo da Alerj – Assembleia Legislativa do Estado -, discutiu a questão. Meias verdades foram ditas por alguns, em ações isoladas e emocionadas, que prometeram recursos para construção do Campus, já que o terreno já existe, e a compra das instalações do Centro Universitário Moacyr Bastos, entre outras referentes às questões financeiras e administrativas.

Restou aos funcionários tratarem de resolver os seus problemas propondo a incorporação pela UERJ, entidade recentemente ameaçada de extinção pelo inconsequente deputado Anderson Moraes (PSL). A incorporação que só resolve os problemas dos funcionários, enterraria definitivamente os propósitos específicos da Uezo, além de não ser eficaz, porque a UERJ não tem recursos financeiros para gerir os seus próprios projetos, e precisaria de dinheiro novo, que nesse caso, dever ser alocado diretamente na Uezo consolidando sua existência.

A solução está nas canetas dos deputados que sabem como agir para resolver a questão. Eles doam através da Alerj, todos os anos, bilhões de reais para projetos que lhe interessam. O executivo estadual também faz diversas parcerias com outras instituições de ensino superior do estado. Por que não com a UEZO?

Essa resposta está com dos deputados da região!